Arquivo | Janeiro, 2009

Pink of January

19 Jan

A “Rua” voltou a abrir! Depois de quase 2 anos “fechada para obras” a Rua de Baixo (RDB) voltou com um look completamente renovado, novas funcionalidades e uma nova alma. Acredito que todos serão da opinião de que: valeu a pena esperar.

Para quem não conhece ainda, a Rua de Baixo é uma publicação online de conteúdos relacionados com tudo o que é cultura alternativa, desde música, teatro, literatura, moda, design, entre outros. É um projecto que nasceu em 2003, fundado por um colectivo multidisciplinar do qual fazem parte David Carvalho (my love :)), Hugo Pinheiro, Mário João Camolas e Pedro Marques. 

Após o sucesso inesperado e positivo do projecto, no qual a Rua de Baixo passou a ser mais que uma publicação online para passar a ser também uma referência no mundo da cultura alternativa, apoiando eventos e promovendo eventos próprios para “festejar” a arte, a cultura e o conhecimento em Portugal, chegou o momento de inovar e de oferecer algo mais aos já seguidores da Rua de Baixo, e assim surge a V2, um upgrade da primeira versão para dar mais e melhor. A qualidade dos conteúdos, dos temas seleccionados e da própria abordagem aos temas mantém-se ou está melhor ainda. Os artigos são agora acompanhados de excelentes imagens e muitos são complementados com uma galeria própria de imagens e/ou vídeos. 

Este novo website permite que a, já existente, comunidade RDB ganhe voz e uma cara. Todos os visitantes podem fazer parte deste mundo registando-se, preenchendo o seu perfi, relacionar outras das suas aplicações (as suas páginas pessoais do FlikrWordpress, entre outras) , comentar artigos e num futuro próximo trocar também mensagens com os outros membros da comunidade RDB. 

Convido todos a visitarem, a acompanhar e a fazer parte do mundo RDB, entrem em www.ruadebaixo.com

Parabéns RDB e espero que permaneçam com a “Rua” aberta e animada por muitos anos no futuro 😉

Viva 2008 e Feliz 2009!!!

3 Jan

2008 já passou. Foi um ano de mudanças, de reviravoltas e de evoluções. Foi também um ano de alguns sacrifícios e noites de insónia mas, muitas emoções, muita vida vivida e sentida e isso no final vale tudo, isso para mim é viver.

Eu mudei, o meu dia-a-dia mudou, a vida da minha família mudou e dos meus amigos também, e o mundo também mudou e muito. Há quem veja apenas a “crise” instalada. A crise do mercado do petróleo, emprego, sector financeiro e politico mas a verdade é que todas estas mudanças são infelizmente necessárias para que o mundo todo faça uma mudança radical para melhor.

As energias renováveis e alternativas ao petróleo começam a fazer mais sentido para o comum dos mortais e para os que podem investir e torná-las em realidade.

A reciclagem já é uma tarefa rotineira para grande parte das pessoas que vivem nos centros urbanos.

O sector financeiro está com uma vida difícil mas significa que as pessoas têm menos probabilidades de perder qualidade de vida ao adquirirem créditos, atrás de créditos que as endividam bastante acima das suas capacidades. Assim vão haver menos pessoas com “bens” mas vão haver famílias mais equilibradas, crianças com mais sucesso escolar e mulheres e homens genuinamente mais felizes e com menos consumo de anti-depressivos.

O sector imobiliário também está a ver os seus lucros a baixar e as suas vendas a serem mais e mais difíceis, pois é… vão ter um futuro difícil se continuarem a acreditar que construir desalmadamente é possível, porque não é. Já toda a gente tem casa ou possibilidade de comprar muita casa já feita que nem habitada ainda está (veja-se o parque da nações!). Os preços não poderão aumentar como têm aumentado nos últimos 10/20 anos o que são boas notícias para quem pretende comprar no futuro e não tão boas para quem pretende vender mas talvez seja altura de voltarmos a ver as casas que compramos como um lar, um cantinho onde vamos viver, crescer e criar a nossa família em vez de pensar numa casa como um investimento. Pode ser que alguns valores se transformem…

Na politica os governadores unem-se para tomar medidas que abalam todo o mundo para reduzir os efeitos da crise apoiando o sector financeiro que está na base de toda a sociedade capitalista à qual pertencemos.

O povo une-se para eleger um presidente afro-americano nos Estados Unidos da América, há sinonimo maior de evolução das mentes, do Homem?

Pois é, 2008 foi um ano de muitas mudanças, de muitas diferenças em relação aos anos anteriores. O que eu sinto é que foi “o” ano de viragem para um mundo diferente daquele que temos conhecido e feito parte nas últimas décadas. A sociedade capitalista parece estar a chegar ao seu momento de ruptura, de exaustão, mostrando-nos que nem só de “coisas” podemos ou queremos viver. Não são as “coisas”, os bens palpáveis, que nos acrescentam valor e que nos fazem verdadeiramente felizes mas sim as pessoas, a saúde, o amor, os objectivos de desafiarmos a nossa inteligência, a ilusão e a vontade de alcançarmos os nossos sonhos.

E como não há sonhos sem o mar ou o rio para nos inspirarmos, nem objectivos sem o dia de amanhã espero que 2009 seja o início de uma nova Era, de uma aproximação com a natureza, de um reencontro com os verdadeiros valores e princípios, de um novo mundo, um mundo melhor. Viva 2008 e Feliz 2009!